quinta-feira, 28 de julho de 2011

Maçonaria, P2 e o Banqueiro de Deus

MaconariaRoberto Calvi, dirigente do Banco Ambrosiano e filiado à loja maçônica conhecida como “P2”, teria fugido com mais de 723 milhões de dólares das caixas do estabelecimento, que continha principalmente recursos do Vaticano. 

Sua morte em 1982 jamais foi realmente esclarecida. A justiça britânica chegou à conclusão de que se tratou de um suicídio, mas em 1992 uma nova investigação foi aberta na Itália, depois que a família do banqueiro recolheu indícios que tentavam provar que Calvi havia sido assassinado pela máfia.

Carboni, ex-braço direito de Roberto Calvi, apresentado como a pessoa que pediu sua morte.

Além de Flavio Carboni, dois membros da máfia (Francesco Di Carlo e Pipo Calo) são também investigados.

Roberto Calvi, banqueiro do Banco Ambrosiano, chamado como "o Banqueiro de Deus" pelo seu vinculo com o Vaticano, foi encontrado enforcado numa ponte de Londres, em 1982, na realidade foi assassinado e sua morte foi disfarçada como um suicídio.

P2 é a designação mais comum para a Loja Maçónica italiana Propaganda Due (Propaganda Dois). A questão P2 veio a público com a incriminação de Michele Sindona no Escândalo do Banco Ambrosiano, no qual o Banco do Vaticano tinha muitas ações.

Possivelmente quando roberto sentiu a preção, referente ao desaparecimento do dinheiro, ele desapareceu da ITALIA, ele passou a ser o homem mais procurado da EUROPA, e foi para Londres, acredita-se que ele ficou com medo, da P2 e que não acreditava que chegaria vivo a cadeia.

Roberto Temeu pela segurança da família, ele gostava de manter contato constante com a família, dois dias antes de sua morte, ele ligou para seu filho.

Estranhos simbolismos que cercavam o caso fez uma ligação no caso com a loja P2.

As ligações de Roberto Calvi com o Venerável Mestre Licio Gelli tornaram-se um foco de atenção da imprensa e da polícia, causando a descoberta (da então secreta) Loja.

Uma lista de aderentes foi encontrada pela polícia na casa de Gelli em AREZZO em Março de 1981, contendo mais de 900 nomes, entre os quais estavam importantes cargos públicos, alguns políticos de importância (4 ministros ou ex-ministros e 44 deputados), oficiais do exército, muitos deles envolvidos nos serviços secretos italianos. Incrivelmente o futuro Primeiro-Ministro italiano Silvio Berlusconi constava na lista, no entanto ainda não estava na atividade política nessa altura. Outro membro famoso era Vitor Emanuel, Principe de Nápoles, o cabeça da Casa de Savóia. Um documento foi encontrado na posse de Licio Gelli intitulado “Piano di Rinascita Democratica” (Plano de Renascimento Democrático) que resumia as intenções da loja numa declaração; essencialmente o objetivo de Gelli era a criação de uma nova elite política e económica para levar a Itália na direção de uma nova forma de democracia, mais autoritária e com uma perspectiva anti-comunista..

 

Veja parte da Lista de Licio Gelli's com membros do P2 encontrada em 1981

Mais de 900 nomes; foi dito que pelo menos mil nomes ainda são mantidos em segredo. Inclui 30 generais, 38 membros do parlamento, 4 ministros, ex-ministros, chefes dos serviços secretos, editores de jornais, executivos de TV, homens de negócios, banqueiros, 19 magistrados e 58 professores universitários.

  • Michele Sindona, Banqueiro com ligações à Mafia.
  • Roberto Calvi, "Banqueiro de Deus"
  • Antonio D’Alì, proprietário do Banca Sicula (seu filho, Antonio D'Ali Jr., e Senador de Trapani, eleito pelas listas do Forza Italia)
  • Silvio Berlusconi, homem de negócios e ex-Primeiro-Ministro da Itália
  • Victor Emmanuel, Principe de Nápoles
  • Antonio Amato, Cagliari
  • General Vito Miceli, chefe dos SIOS (Servizio Informazioni), Serviços Secretos Militares Italinos de 1969 e chefe do SID de 18 de Outubro de 1970 ate 1974. Preso em 1975 acusado de “conspiração contra o Estado” no que diz respeito a investigações acerca do Rosa dei Venti, um grupo infiltrado no Estado e envolvido na estratégia de tensão, tornou-se mais tarde membro do MSI.
  • Aldo Alasia, Buenos Aires
  • Luis Alberto Betti, Buenos Aires
  • Antonio Calvino, Buenos Aires
  • Cesar De la Vega, Argentina
  • Raúl Alberto Lastiri, Presidente da Argentina de 13 de Julho de 1973 ate 12 de Outubro de 1973.

Emilio Massera, com Orlando Ramón Agosti, de 1976 ate 1978 foi parte Junta Militar em Buenos Aires, liderada por Jorge Rafael Videla.

  • José López Rega, Ministro das Obras Sociais no governo de Péron e fundador da Aliança Anticomunista da Argentina. ("Triple A")
  • Alberto Vignes, ministro Argentino.
  • Almirante Argentino Carlos Alberto Corti
  • Maurizio Costanzo, Jornalista Italiano e produtor de muitos dos programas do Mediaset (a televisão comercial de Berlusconi)
  • Franco Di Bella, Director do Corriere della Sera
  • Angelo Rizzoli, proprietário do Corriere della Sera, hoje em dia produtor de cinema.
  • Tassan Din, Director Geral do Corriere della Sera
  • Massimo Donelli, directoror do TV Sole 24 horas.
  • Paolo Mosca, ex-director do "Domenica del Corriere"
  • Gino Nebiolo, nessa altura director do Tg1, foi enviado para director da RAI em Montevideo

Franco Colombo, ex-correspondente da RAI em Paris, aspirante ao P2, agora vice-presidente da sociedade a cargo do túnel de Mont Blanc.

  • Fabrizio Cicchitto, ex-membro do PSI, agora no Forza Italia.
  • Alberto Sensini, aspirante ao P2
  • Roberto Memmo, que fez muito para ajudar a Michele Sindona, e agora director da Fondazione Memmo per l'arte e la cultura, situada em Palazzo Ruspoli em Roma.
  • Rolando Picchioni, ex-deputado do Democrazia Cristiana, agora secretário do Salone del libro di Torino.
  • Giancarlo Elia Valori, o único membro do P2 que foi expulso (possivelmente por estar a querer ganhar mais destaque que Licio Gelli), é agora presidente da Associazione Industriali di Roma

Roberto Gervaso, Jornalista e escritor Italiano.

  • Colonel Italo Poggiolini
  • Giovambattista Palumbo
  • General Pietro Musumeci
  • Twll Dydindi Pharoh
  • Giuseppe Siracusano
  • Giovanni Allavena
  • Franco Picchioni
  • Giulio Grassini
  • Colonel Antonio Labruna
  • Colonel Manlio del Gaudio
  • General Giuseppe Santovito
  • Judge Giuseppe Renato Croce
  • Judge Giovanni Palai
  • Walter Pelosi (director dos CESIS de 1978 a 1981)
  • Gustavo Selva, jornalista e deputado da Alianca Nacional
  • Pietro Longo, secretário do PSDI
  • Publio Fiori, deputado do Democrazia Cristiana, tranferido para a Aliança Nacional em 1994, ministro aquando do governo de Berlusconi.
  • Antonio Martino, ministro aquando do governo de Berlusconi (aspirante ao P2)

Duilio Poggiolini, ex Ministro da Saude do PLI.

  • Massimo de Carolis, Democrazia Cristiana nos anos setenta, agora membro do Forza Italia, ex-presidente do Conselho Municipal de Milao graças á ajuda de Berlusconi.
  • Angelo de Carolis, político
  • Mario Tedeschi, político
  • Enrico Manca, político socialista
  • Pierluigi Accornero, homem de negócios
  • Mario Lebole, homem de negócios
  • Jorge de Souza, Brasil
  • Pedro dos Santos, Brasil
  • Claudio Perez Barruna, Costa Rica
  • Osvaldo Brama, Dakar
  • Guido Ruta, United States
  • Randolph K. Stone, Los Angeles, USA
  • Dott. Hatz Olah, Melbourne, Austrália
  • Roberto(Bob)Patino, homem de negócios

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