sexta-feira, 13 de maio de 2011

Possível cápsula de material radiativo(CÉSIO) e encontrada enterrada dentro de um canil municipal em Guaxupé

 

 

 

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No dia 11/05/2011

Uma caixa de concreto, lacrada, foi encontrada, sob a construção de um canil municipal da cidade de Guaxupé, até ai tudo normal, mais a tal caixa faz parte de uma denuncia de que a prefeitura de Guaxupé teria realizado e descarte irregular de material radioativo de forma irregular.

A denuncia foi feita pela vice-prefeita, Márcia Zampar Jorge, alegando que o material teria sido colocado indevidamente no subsolo em 1999.

O Promotor Alexandre Rezende Grillo, da Curadoria do Patrimônio Público, e o prefeito de Guaxupé Roberto Luciano Vieira, observaram os procedimentos de busca e localização do suposto material radioativo.

A caixa estava no subsolo de um terreno, onde foram construídos vários boxes para o canil municipal, A procura durou cerca de duas horas

O pedreiro José Carlos de Lima, que teria sido contratado pela Prefeitura em 99 para executar serviços de obras. Entre eles, segundo consta, o de enterrar as cápsulas, disse ao jornal local da cidade de Guaxupé: “Trouxeram as caixas para nós e nos mandaram enterrar, mas, o que tem dentro delas eu não sei! São duas caixinhas pequenas, de ferro, que eu enterrei ali bem próximo da construção do canil. Não me lembro exatamente o local, mas sei que a profundidade é coisa de 80 centímetros, aproximadamente”,

O fato gerou polêmica, tendo a Prefeitura se dedicado a procurar pelo equipamento, com medo de uma possível radiação.

O prefeito da cidade na época em que o suposto material foi enterrado e o Médico Dr. Hebe Hamilton Quintela.

De acordo como o coordenador da Vigilância Sanitária da Gerência Regional de Saúde de Alfenas, Gena Castilho Dias, a conduta do responsável por deixar o material no subsolo não foi adequada. Porém, o profissional garantiu não haver risco de contaminação: “Risco tecnicamente falando não há, mas para a tranquilidade da população, que se sente ameaçada, decidimos remover o artefato. Normalmente, as cápsulas que não estão sendo utilizadas são descartadas. Porém, há todo um trâmite, a Vigilância Sanitária tem que ser notificada sobre o destino que se dará ao material e aqui isto não ocorreu”, finalizou Gena, que levará o material para Belo Horizonte, onde a cápsula será analisada por especialistas.

O atual diretor da Vigilância Sanitária, Fábio Alcides Tomás, era quem exercia a mesma função em 99.

 

 

 

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Fonte: E-mail enviado por Douglas

Pesquisa de publicação e confirmação de informações: Jornal Jogo Sério

Foto reprodução:Jornal Jogo Sério

Foto reprodução Greenpeace em protesto com acidente envolvendo césio 137 em Goiânia em 1987

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