quarta-feira, 11 de maio de 2011

Brasil e o livre comércio

 

Bom dia meus bruxos, que este seja o melhor dia de todos os dias, bem como e de costume, vivo dando palpites na área de segurança pública, como estou voltando um pouco da minha atenção para economia e investimentos, começarei a dar informações referentes à economia.  

A União Européia (UE) iniciou estudos para modificar sua lista de preferências tarifárias, que permite que países pobres ou em desenvolvimento exportem produtos pagando tarifas menores. Como o Brasil e outras nações já seriam de renda média, quer que saim da lista.

É o ônus do crescimento. Esse tipo de mecanismo - Sistema Geral de Preferências (SGP) - foi pensado há muitas décadas. A cada período, negociam reduções tarifárias para alguns países que tenham dificuldades para entrar nas nações ricas. Mas o Brasil cresceu; tem, por exemplo, renda per capita maior do que a da Índia.

Essas vantagens foram bônus concedidos para que os países não reclamassem muito dos protecionismos que existem. Se fosse oferecido mais livre comércio e menos SGP, acho que o Brasil faria um grande negócio, seria melhor do que receber essas migalhas do SGP, que beneficiaram algumas empresas, mas que perderam a importância. O comércio brasileiro é competitivo hoje. O que nos atrapalha são as barreiras não tarifárias.

Acho que negociar um acordo de livre comércio com a UE, por exemplo, seria mais importante. Isso beneficiaria os setores mais competitivos; melhor do que dar um beneficio, enquanto eles fazem o trabalho sujo de barrar nossa entrada na Europa ou nos EUA.

O Brasil tem de brigar por mais livre comércio, até porque tem de confiar na sua capacidade de exportação.

Ontem, o país fez a OMC discutir pela primeira vez a questão do câmbio. É uma vitória muito importante. Quando o GATT foi fundado, antes da OMC, não se considerava essa questão, porque o câmbio era fixo; agora, é flutuante, e alguns usam-no para subsidiar suas exportações, ter vantagens desleais no comércio.

Isso é mais importante do que fazer de conta que o Brasil é pobre. O país tem de sair dessa ambigüidade: quando é conveniente, é pobre. Quando não, é rico e quer estar no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo

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